WR: “Jogar o próximo mundial é uma certeza para mim”, declara Maynah
Suporte da Vivo Keyd Stars declarou que está confiante para seguir conquistando títulos em 2023
O calendário oficial do cenário brasileiro de Wild Rift está chegado ao fim. Em 2022, a Vivo Keyd Stars foi uma das grandes protagonistas do competitivo nacional, visto que em junho, acompanhada da Omegha e da Liberty, representou o Brasil no Icons, mundial e principal competição da modalidade. A redação da Pichau Arena conversou com Antônio “Maynah” Maynah sobre o cenário, carreira e expectativas para o futuro.
Um dos principais responsáveis pelo grande momento da organização, é o atual campeão do Wild Circuit, Maynah. Em entrevista a Pichau Arena, o profissional disse estar confiante para buscar os títulos do novo calendário que a Riot Games, desenvolvedora responsável pelo MOBA, trará para o cenário brasileiro em 2023, e assim conquistar novamente a sonhada vaga para representar o país no mundial.
“Com a metodologia de treino que uso hoje e no nível que estou, jogar o próximo internacional é uma certeza para mim, e vou com essa confiança e cabeça para 2023. Representar o Brasil no mundial foi uma sensação maravilhosa. Para mim, que estou no cenário competitivo ha alguns anos, ter essa oportunidade sempre foi um sonho, e que finalmente consegui realizar“, declarou o suporte da Vivo Keyd Stars.
É CAMPEÃO!!! FINALMENTE COM UM TITULO! Que emoção simplesmente a realização de um trabalho árduo e consistente. pic.twitter.com/xuJ4xQECp0
— VK Maynah (@AntonioMaynah) October 11, 2022
Vale lembrar que Maynah já atuou profissionalmente no irmão mais velho do Wild Rift, o League of Legends (LoL). Ainda na posição de suporte, defendeu camisas tradicionais como da INTZ e da Vivo Keyd. Sobre a experiência na outra modalidade, que chega a ser bastante parecida com a atual, o atleta declarou que a bagagem adquirida o ajudou bastante, facilitando a transição para o cenário mobile.
“A transição foi bem tranquila… afinal, Wild Rift também é LoL, então só precisei de alguns meses para chegar em um nível mecânico bom e começar a entender as nuances entre os jogos. E com certeza a experiencia que eu trago do LoL é um diferencial imenso para conseguir desempenhar tão bem hoje”.
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Falando em 2023, a comunidade colocou muita expectativa na evolução do cenário de Wild Rift, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Entretanto, para o suporte, as coisas ainda não estão claras e ele prefere manter os pés no chão, esperando as divulgações oficiais da Riot Games.
“Tudo ainda está muito nebuloso. Para falar a verdade, eu nem tenho informações do ano que vem ainda. Vamos esperar, pois a previsão é que nosso calenário saia agora em novembro. Eu vejo que a Riot ainda quer conduzir as coisas no Wild Rift como ela fez no LoL, mas não acho que esse seja o caminho. A abordagem mobile é bem diferente. Para mim, o desafio que eles precisam resolver é de como conseguir fazer o jogador casual se interessar pelo competitivo do jogo”.
Maynah continou falando possíveis saídas para que o jogo engrenasse, e como atrair esse público que ainda não se interessa pelos campeonatos do MOBA. “Os jogadores casuais são bem simples. Acho que coisas como dar uma skin aleatória por assistir a transmissão já ajudariam. Colocar informações [a respeito do competitivo] no jogo também é importante. Sinto que a tela inicial do Wild Rift é mal utilizada”.
É de conhecimento de todos que a maioria das traidicionais organizações de esportes eltrônicos do país, como paiN Gaming, RED Canids Kalunga e LOUD, não estão no cenário de Wild Rift ainda, e diversos motivos podem ser levantados.
Com uma possível entrada dessas gigantes do cenário, que mobilizam milhões de fãs ao redor do Brasil nas redes sociais, o público que acompanha o competitivo do MOBA mobile poderia aumentar significamente. Maynah deu uma solução que pudesse motivar a entrada dessas equipes na modalidade.
“Se o calenário [que será divulgado em novembro] for interessante, creio que já seja o suficiente para essas organizações entrarem no cenário. Mas uma coisa que garantiria isso seria uma ajuda de custo para as organizações, igual a Riot fazia com o CBLOL antigamente”.