De acordo com uma publicação do WCCFTech da última segunda-feira (26), as gigantes americanas de semicondutores Intel, Qualcomm e Micron estão pressionando o governo Trump a conceder isenções tarifárias sobre materiais e equipamentos essenciais para a fabricação de chips.
A medida visa evitar que as tarifas propostas de até 25% sobre importações de semicondutores e insumos relacionados prejudiquem os esforços de reindustrialização do setor nos Estados Unidos.
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Tarifas são prejudiciais, alegam gigantes

Em resposta à investigação da Seção 232 do Departamento de Comércio, as empresas alertaram que as tarifas podem elevar consideravelmente os custos de produção, atrasar projetos e comprometer a competitividade americana no setor.
Vale destacar que a Micron, única fabricante de memória em larga escala nos EUA, destacou que tarifas sobre equipamentos e materiais essenciais, como fotoresistentes e químicos, podem inviabilizar seus planos de investir US$140 bilhões, quase R$800 bilhões na cotação atual, no país ao longo de 20 anos.
Intel e Qualcomm também se manifestam
No mais, a Intel, por sua vez, ressaltou que, embora apoie os objetivos de fortalecer a produção doméstica, impor tarifas amplas pode prejudicar investimentos em tecnologias avançadas. A empresa enfatizou que equipamentos críticos, como ferramentas de litografia, não possuem alternativas viáveis nos EUA, tornando as tarifas um obstáculo para o avanço tecnológico.
A Qualcomm também expressou preocupações, afirmando que dependerá de fornecedores asiáticos por anos e que tarifas adicionais podem dificultar o acesso a mercados estrangeiros, prejudicando sua posição global.
Por fim, as empresas sugerem que o governo adote uma abordagem mais estratégica, concedendo isenções temporárias para insumos críticos e evitando a sobreposição de tarifas existentes. As big techs argumentam que políticas mais direcionadas, como incentivos à produção doméstica e redução de barreiras regulatórias, seriam mais eficazes para fortalecer a indústria de semicondutores nos EUA.