Na manhã desta quinta-feira (15), a ESIC (Esports Integrity Commission) publicou a investigação criteriosa que realizou sobre ações suspeitas dentro do time de CS2 (Counter-Strike 2) da ATOX Esports. Três atletas receberam punições perpétuas e os companheiros de maneira temporária.
- CS2: Brasil se classifica no PGL Astana, mas com gosto amargo
- PGL Astana: Até o momento, qual é o melhor jogador do torneio?
A denúncia que deu o pontapé para as averiguações foi enviada à comissão durante a season 20 da ESL Pro League, especificamente no confronto entre a ATOX e a Team Falcons.
A investigação que resultou nos banimentos
ESIC Issues Public Report detailing outcome of investigation into ATOX Esports Participants resulting in seven sanctions and an ongoing investigation into three additional participants.
Read the full report: https://t.co/Nvt5BAyCQn
Read the summary: https://t.co/agwHdnPYSj pic.twitter.com/8hopxxJnx1
— ESIC (@ESIC_Official) May 15, 2025
“A ESIC publica um relatório público detalhando o resultado da investigação sobre os participantes do ATOX Esports, resultando em sete punições e uma investigação em andamento sobre três participantes adicionais.” — Tradução livre por Pichau Arena
Ao todo, sete profissionais estão espulsos, e três de maneira perpétua. O cerne da investigação é a venda de resultados para favorecer um grupo de chineses. Veja abaixo quem foi condenado e a quanto tempo de afastamento foi condenado:
- Gan-Erdene “dobu” Batbold: permanente;
- Bat-Enkh “kabal” Batbayar: permanente;
- Ana-Erdene “nuka” Baasantogtokh: permanente;
- Tuguldur “flyNN” Gansuk (coach): 3 anos;
- Temuulen “MiQ” Byambadalai: 1 ano;
- Otgonlkhagva “AccuracyTG” Batjargal: 8 meses;
- Munkhsaikhan “Zesta” Erdenebaatar: 8 meses.
Os três pro players que sofreram o banimento perpétuo confessaram os atos no processo de entrevista. No caso de flyNN, o técnico recebeu ofertas para permanecer em silêncio quanto às transações infratoras o que resultou em três anos de punição. Já os atletas excluídos por 8 meses foram condenados por não terem notificado a comissão sobre o que vinha ocorrendo.
Além dos citados, ainda há três profissionais que estão sob investigação e podem vir a sofrer sanções no futuro, pois ao longo da averiguação mais violações foram reveladas. O relatório, na íntegra, pode ser acessado por este link, já o resumo, está neste endereço.