De acordo com uma publicação do WCCFTech da última terça-feira (11), em 2025, a Intel alcançou um crescimento notável, impulsionado por sua estratégia de produzir chips de inteligência artificial (IA) em solo americano.
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A iniciativa foi reforçada por declarações do vice-presidente J.D. Vance, que, durante a Cúpula de Ação em IA em Paris, destacou o compromisso da administração Trump em garantir que sistemas avançados de IA sejam desenvolvidos nos Estados Unidos, utilizando chips projetados e fabricados internamente.
A política governamental visa fortalecer a indústria de semicondutores americana, beneficiando empresas como a Intel, que tem enfrentado desafios nos últimos anos. A promessa de apoio governamental e a ênfase na produção doméstica de chips de IA resultaram em um aumento significativo no valor das ações da azulzinha, que subiram cerca de 7% após o anúncio.
Historicamente, a Intel tem fabricado seus próprios chips, mas recentemente anunciou planos para produzir processadores dedicados à IA sob encomenda para outras empresas, criando uma nova divisão independente de seu negócio principal.
É uma estratégia bem agressiva, que visa competir com líderes de mercado como a NVIDIA e TSMC, atendendo à crescente demanda por sistemas de IA.

Além disso, o Time Azul iniciou a construção de duas novas fábricas no Arizona, com um investimento total de US$20 bilhões (R$120 bilhões).
As instalações abrigarão a tecnologia de fabricação de chips mais avançada da empresa e desempenharão um papel central nos esforços para recuperar a liderança na produção de semicondutores até 2025.
O compromisso da Intel com a produção doméstica de chips de IA não apenas fortalece sua posição no mercado, mas também contribui para a segurança nacional, reduzindo a dependência de fornecedores estrangeiros. A decisão de fabricar esses chips nos EUA se alinha com a estratégia da empresa de diversificar os locais de produção, incluindo novas fábricas na Alemanha e na Irlanda.