– NVIDIA gerou polêmica ao lançar RTX 5050 desktop com GDDR6
– Empresa explica motivos e compara com a versão para laptops
– Análises endossam posicionamento da verdinha
Conforme publicado pelo WCCFTech nesta quinta-feira (26), a recente estreia da GeForce RTX 5050 desktop, anunciada por US$ 249 (R$1.370), gerou surpresa ao vir equipada com 8GB de memória GDDR6, enquanto a versão para notebooks usa 8GB de GDDR7, mais veloz e eficiente.
Segundo a NVIDIA e analistas do setor, a decisão não foi baseada apenas em desempenho bruto: há razões estratégicas claras para isso. A principal justificativa da verdinha é que o novo recurso apresenta ganhos de eficiência, térmica e energética, cruciais para laptops, que operam com budgets de 35 a 100 W.
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Direção se pronuncia
In this case benefits of G7 are for thermals and battery life, crucial for our OEM partners and hopefully you’ll see some great laptop options
— Ben Berraondo (@MrBenB) June 25, 2025
O diretor Ben Berraondo destacou no Twitter/X que, para o formato portátil, “benefícios do G7 são para termos e vida útil da bateria, essenciais para nossos parceiros OEM”.
No mais, segundo o Time Verde, nos desktops, o cenário muda: o TDP é de até 130 W, permitindo refrigeração mais robusta. A análise do Tom’s Hardware aponta que, embora GDDR7 traga maior largura de banda (384 GB/s no notebook, contra 320 GB/s do desktop), a RTX 5050 desktop, com 2.560 CUDA cores e 128-bit bus, não exige tanta velocidade.
Outros fatores
Além dos motivos citados acima, há questões de custo e disponibilidade, visto que o GDDR6 é mais maduro e produzido em larga escala por Samsung e SK Hynix, diminuindo gargalos na cadeia de suprimentos e reduzindo o preço do produto final .
Por fim, vale lembrar que modelos mais avançados da série RTX 50, como a 5060 em diante, já utilizam GDDR7, se beneficiando de maior performance onde é mais impactante. O SKU 5050, por sua vez, se posiciona como uma entrada econômica, sem comprometer a proposta de valor.