Conforme publicado pelo TechSpot no último sábado (31), o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou a construção do supercomputador Doudna, uma parceria com a NVIDIA e a Dell Technologies.
Previsto para entrar em operação em 2026 no Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia, a novidade será um dos sistemas mais avançados do mundo, com foco em inteligência artificial (IA), física de alta energia, dinâmica molecular e pesquisas em fusão nuclear.
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Homenagem à ciência e inovação

O nome do supercomputador homenageia a bioquímica Jennifer Doudna, ganhadora do Prêmio Nobel de Química em 2020 por seu trabalho pioneiro com a tecnologia de edição genética CRISPR. A escolha ilustra o compromisso do DOE em unir avanços científicos e computacionais para impulsionar descobertas em áreas como biologia, energia e clima.
Arquitetura de ponta para desafios do futuro
No mais, o Doudna será equipado com a plataforma de última geração Vera Rubin da NVIDIA, composta por GPUs e CPUs baseadas em arquitetura Arm, otimizadas para cargas de trabalho intensivas em IA.
A Dell fornecerá servidores PowerEdge com refrigeração líquida direta (ORv3), garantindo eficiência energética e desempenho máximo. A conectividade será assegurada pela rede NVIDIA Quantum-X800 InfiniBand, permitindo comunicação ultrarrápida entre os nós de processamento.
Impacto científico e estratégico
Com capacidade para atender até 11.000 pesquisadores, o Doudna permitirá simulações complexas e análises de dados em tempo real, acelerando pesquisas em áreas críticas como energia de fusão, modelagem climática, desenvolvimento de medicamentos e computação quântica.
Além disso, o sistema contribuirá para a manutenção da segurança nacional, apoiando o desenvolvimento e a preservação do arsenal nuclear dos Estados Unidos.
Por fim, o secretário de Energia, Chris Wright, destacou que o Doudna representa um passo gigantesco para manter a liderança dos EUA em ciência e tecnologia. Jensen Huang, CEO da NVIDIA, afirmou que supercomputadores como este são fundamentais para avanços científicos e para a segurança nacional.