Na última quarta-feira (09), durante o Google Cloud Next 2025, a gigante da tecnologia apresentou o Ironwood, novo e mais avançado chip de inteligência artificial da marca, projetado especialmente para a era da inferência.
Segundo a empresa, o novo processador, sétima geração da linha TPU (Tensor Processing Unit), entrega uma performance que supera em 24 vezes a capacidade computacional do supercomputador El Capitan, atual líder mundial em desempenho.
- Rússia aplica multa no Google de US$20 decilhões, 23 vezes mais que todo dinheiro do mundo
- Novo lançamento do Google promete bater de frente com NVIDIA
Novo parâmetro para o segmento

Ao atingir impressionantes 42,5 exaflops quando configurado em um pod com 9.216 chips, o Ironwood marca uma virada de chave no setor. Analistas dizem, inclusive, que o Google não está apenas aumentando a potência bruta, mas sim está moldando uma nova fase da IA, onde modelos “pensantes” não só respondem em tempo real, mas também geram interpretações e insights de forma autônoma.
Evoluções do Ironwood
No mais, o Ironwood foi desenhado para suportar esse novo paradigma com foco total em escalabilidade e eficiência, trazendo avanços bem consideráveis em memória, com 192 GB de HBM por chip, além de largura de banda de 7,2 TBps e conectividade de 1,2 Tbps entre os chips, essenciais para treinar e operar LLMs e modelos com arquitetura MoE (Mixture of Experts).
Vale ressaltar que o Google também dobrou a eficiência energética em relação à geração anterior, o Trillium, e investiu em resfriamento líquido para suportar operações intensas sem perder performance.
Por fim, outro destaque é o ecossistema que acompanha o Ironwood: o chip se integra perfeitamente ao Pathways, sistema desenvolvido pela Google DeepMind para orquestrar computação distribuída de maneira otimizada. A sinergia entre hardware e software permitirá que empresas de todos os portes acelerem seus avanços em IA, com foco em custos menores, menor latência e máxima performance.