Mercado de PCs terminou 2020 em alta no Brasil, afirma IDC
Frequentemente, a IDC Brasil, principal empresa de consultoria de pesquisa de mercado no ramo de tecnologia da informação, lança dados que permitem ter um panorama do segmento computacional. No IDC Brazil PCs Tracker 4Q2020, estudo referente ao período de outubro a dezembro de 2020, foi revelado que foram vendidos 1,9 milhão de computadores no país, o que representa um aumento de 20,6% quando comparamos à mesma época de 2019. Do todo, foram 1,6 milhão notebooks e aproximadamente 400 mil desktops. Além disso, quando analisamos 2020 por inteiro, percebemos uma alta de 6% em relação ao ano anterior.
De acordo com Rodrigo Okayama Pereira, analista de mercado da IDC Brasil, o motivo para a alavancagem do setor se deve a fatores como o home office, impulsionado pela pandemia de Covid-19, e investimentos governamentais: “A demanda por mobilidade para trabalhar e estudar se manteve no último trimestre de 2020 e projetos do governo foram retomados.”
“Fabricantes de PCs, canais corporativos e instituições educacionais públicas e privadas estão atentas aos impactos da pandemia de Covid-19 e criando soluções e oportunidades para uma situação que tem se mostrado não ser apenas pontual e, sim, um adiantamento da transformação digital na educação, esperada para alguns anos à frente”, afirma ele ainda.
Por fim, é importante citar questões de valores, visto que houve um aumento expressivo do terceiro para o quarto trimestre: 23,5%. No período de outubro a dezembro, o desktop custava, em média, R$ 3.782, e o notebook R$ 4.299. Segundo a IDC, os números nada mais são do que um reflexo do momento do mercado.
“Entre outubro e dezembro do ano passado a demanda ainda estava muito alta e a cadeia global de componentes não estava com 100% de produtividade. Além disso, vimos o aumento do dólar, o preço dos fretes e, especialmente, as ofertas da Black Friday e de outras datas promocionais mais conservadoras se comparados a anos anteriores”.
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