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Intel usa IA e processadores Core para evitar extinção de ursos, saiba mais

Tecnologia baseada no Core Ultra 200V já atua em parque natural na Itália

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Nesta terça-feira (15), a Intel anunciou uma iniciativa inovadora de conservação ambiental, implementando um sistema de monitoramento baseado nos processadores Core Ultra 200V para proteger ursos em risco de extinção.

A convivência entre humanos e animais selvagens é uma das prioridades no Parque Nacional de Abruzzo, Lazio e Molise, nos Montes Apeninos, na Itália, onde vive o urso-pardo-marsicano, uma subespécie do urso-pardo-euroasiático que está próxima de sumir do mundo. Para preservar esse animal raro, a associação Salviamo L’Orso (“Vamos salvar o urso”), em parceria com a azulzinha e a Universidade de L’Aquila, implantou um sistema de proteção baseado em inteligência artificial.

Como funciona a solução?

O projeto utiliza os novos processadores Intel Core Ultra 200V combinados com o kit de ferramentas OpenVINO e câmeras externas Reolink. Juntos, os elementos formam o WADAS (Wild Animals Detection and Alert System), uma solução escalável, de baixo custo e fácil instalação – sem a necessidade de GPUs dedicadas ou conexão com a nuvem. Ideal para regiões remotas, o sistema é portátil e funciona com alta eficiência.

Arquitetura dos processadores é um diferencial

É importante mencionar que a arquitetura dos chips Core Ultra 200V permite dividir tarefas de maneira inteligente: a NPU (unidade de processamento neural) detecta a presença de humanos, veículos ou animais, enquanto a GPU integrada classifica o tipo de animal, como urso, lobo ou cervo.

Quando detecta alguma situação relevante, o WADAS envia alertas em tempo quase real para autoridades ou guardas do parque. O sistema também pode acionar dispositivos de IoT, como placas iluminadas para evitar atropelamentos ou comedouros inteligentes para reduzir conflitos com comunidades próximas.

O parque é um dos santuários naturais mais antigos da Itália, onde espécies ameaçadas compartilham espaço com pessoas. A IA pode melhorar a segurança dessa convivência, protegendo tanto os moradores quanto os animais”, afirmou Stefano Dell’Osa, arquiteto de software na Intel, líder do projeto e voluntário da Salviamo L’Orso.

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