Conforme publicado pelo VideoCardz nesta segunda-feira (27), em um post de blog, a Intel trouxe à tona a importância de PCs modulares, destacando a reparabilidade e a capacidade de upgrade como caminhos para reduzir o crescente problema do lixo eletrônico.
Atualmente, apenas 25% do lixo eletrônico é coletado, e destes, apenas 15% chega a ser reciclado. Pensando nisso, a abordagem modular proposta pelo Time Azul visa mitigar esse cenário e tornar os dispositivos mais sustentáveis.
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Três níveis de modularidade

A solução apresentada pela Intel se divide em três níveis de modularidade: fábrica, campo e usuário. Dependendo do local e do tipo de uso, os sistemas podem ser projetados para facilitar upgrades.
No mais, tarefas mais simples poderiam ser realizadas diretamente pelos usuários, enquanto as mais complexas seriam destinadas a técnicos especializados.
Vale destacar que o conceito já é comum nos PCs desktop, nos quais os usuários podem prolongar a vida útil de seus sistemas com upgrades de componentes, desde que o software se mantenha compatível.
No entanto, o maior desafio está nos dispositivos de formato compacto, como laptops e Mini-PCs, devido às limitações físicas e técnicas.
Laptops e mini-PCs modulares
A Intel sugere que, mesmo em laptops premium e sistemas de pequeno formato (SFF), designs mais modulares poderiam ser implementados. Um exemplo mencionado foi baseado na linha Arrow Lake-S, que incorpora GPUs de desktop, semelhante à série NUC Canyon.
Além disso, a empresa destacou a ideia de silício multigeracional para alcançar neutralidade de custos, o que poderia facilitar upgrades em sistemas já existentes e simplificar o gerenciamento de diferentes produtos.
Suporte prolongado de sockets
Apesar das boas intenções, a azulzinha foi criticada por sua incapacidade de oferecer suporte de longo prazo a seus sockets. Atualmente, a plataforma AM4 da AMD se destaca por nove anos de compatibilidade com várias gerações de CPUs, enquanto a Intel frequentemente muda sockets a cada nova geração, forçando os consumidores a substituírem placas-mãe e processadores.
Permitir que usuários façam upgrades de CPUs de forma econômica seria um passo essencial para a Intel no combate ao lixo eletrônico. Estender o suporte dos sockets, como a concorrente faz, ajudaria a consolidar a abordagem modular e reduzir custos para os consumidores.