Na última terça-feira (06), a AMD mostrou que iniciou 2025 com força total e registrou o melhor trimestre de sua história. A empresa divulgou uma receita de US$7,4 bilhões (R$42,5 bilhões) no primeiro trimestre, um salto de 36% em relação ao ano anterior, superando inclusive toda a receita anual de 2019.
O lucro líquido atingiu US$709 milhões (R$4,1 bilhões), marcando um crescimento expressivo de 2.139%. Já a margem bruta subiu para 50%, consolidando o sucesso operacional da companhia.
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Os responsáveis pelo desempenho

Os principais responsáveis por esse desempenho foram os chips premium para consumidores e data centers, especialmente os aceleradores de IA Instinct MI300, que vêm sendo cada vez mais adotados por gigantes como Oracle, Siemens e Core42.
O segmento de Data Center sozinho gerou US$3,7 bilhões em receita (R$21,3 bilhões), um crescimento de 57% ano a ano, impulsionado também pela nova geração dos processadores EPYC.
Outros segmentos também se destacaram
O segmento Client, responsável pelos processadores Ryzen para consumidores, também teve desempenho excelente, com US$2,3 bilhões (R$13,2 bilhões) em receita, um salto de 68% em relação ao mesmo trimestre de 2024. O sucesso da nova linha Ryzen AI foi o destaque, posicionando a AMD como uma das líderes no movimento de IA local em PCs.
Contudo, nem tudo são flores. O setor Gaming foi o calcanhar de Aquiles no trimestre. Mesmo com um número combinado de US$2,9 bilhões (R$17 bilhões) somando Client e Gaming, os jogos representaram apenas US$647 milhões (R$3,8 trilhões), uma queda de 30%. A retração se deve à queda nas vendas de chips para Xbox e PlayStation, reflexo do envelhecimento da geração atual de consoles e da redução na demanda.
Otimismo da AMD aumenta
Apesar disso, a empresa segue otimista com a nova linha de GPUs Radeon RX 9070 com arquitetura RDNA 4, esperada para trazer fôlego ao setor gamer ainda em 2025.
Por fim, o segmento de Produtos Embedded teve uma leve queda de 3%, registrando US$823 milhões, quase R$5 bilhões, com destaque para os chips EPYC Embedded 9005, usados pela IBM e Cisco, além do início dos embarques dos Spartan UltraScale+ e Versal AI Edge SoCs.