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Uma Batalha de Informações

Após deixar Riot Games, Tixinha abre o jogo

Caster projetou seu futuro como protagonista da própria carreira

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Com 10 anos de atuação na desenvolvedora de VALORANT, League of Legends (LoL) e outros nomes, a Riot Games, o caster e criador de conteúdo Guilherme “Tixinha” Cheida deixou a franquia em dezembro para atuar de forma independente.

No podcast Flow Games, que aconteceu no início de janeiro, Tixa respondeu à perguntas sobre a motivação para a saída e como projeta seu futuro.

Um dos casters mais renomados da atualidade

Tixinha comentou em diversos momentos sobre a liberdade criativa que tinha, sendo responsável por grandes projetos na empresa que alavancou sua carreira.

Em um destes momentos, o caster foi o representante global do Valorant Champions Tour (VCT): LOCK//IN, campeonato mundial de VALORANT realizado em São Paulo. Na ocasião, teve a oportunidade de entrevistar a equipe campeã diretamente do palco.

Apesar da grande responsabilidade, a insegurança referente ao futuro começou a ser uma questão.

Tive muitas experiências diferentes, muitas regalias, por ser quem eu sou ali dentro e eles confiaram no meu trabalho”, comentou. “Mas, durante o ano de 2023 (…), eu comecei a repensar em algumas coisas. ‘E se eu estivesse fora, o que eu faria?’ (…) ‘Se um dia eu sair da Riot, o que eu faço?’”, comentou Guilherme.

“Eu meio que já estava conquistando tudo que eu tinha para a minha carreira dentro do VALORANT e eu queria dar um passo maior, tanto financeiramente, quanto na minha carreira (…) ‘Será que não está na hora de eu buscar outras coisas? Será que não está na hora de ser menos o Tixinha da Riot e ser mais “O Tixinha” e buscar coisas minhas’?”.

Em meio aos questionamentos no melhor ano de sua carreira, o caster apontou o momento decisivo. Durante uma reunião no final de 2023, em discussões sobre os próximos anos, percebeu que não teria tanto apoio diante do poder da Riot – como sede norte-americana – sobre as demais franquias ao redor do mundo.

O protagonismo em sua carreira passou a ser algo importante após a notória atuação na desenvolvedora. Com a possibilidade de projetar os próprios ideais, o sonho se tornou mais sólido do que a continuidade na Riot Games.

Queda no casting

Ainda, Tácio “schaeppi” Schaeppi comenta sobre o fenômeno watch party – sendo esta, uma tendência que cresceu nos últimos anos. A superpopularização da retransmissão de campeonatos (ou costreams) realizadas por influenciadores se tornaram comuns entre a comunidade de diversos jogos, com objetivo de atrair um novo público e fidelizá-los por meio da famosa torcida organizada.

Um dos exemplos mais conhecidos do cenário, Alexandre “gaules” Borba provocou alvoroço na comunidade de Counter Strike 2 (CS2) após perder os direitos de transmissão dos qualificatórios para o Regional Major Rankings (RMR) das Américas e o Major Copenhagen, sendo este o 1° Major de CS2.

A desvalorização na contratação de casters cresce pela inconsistência do cenário, apesar de manter a qualidade na entrega.

Formato do competitivo

Com as recentes mudanças, o ruído criado pela comunidade aponta que o novo formato do competitivo do First Person Shooter (FPS) da Riot segue para a autodestruição, o que explica a saída de tantas organizações da categoria nos últimos meses, como The Union e ODDIK.

Futuro

Agora, Tixinha busca atuar em seu próprio desenvolvimento e alavancar projetos pessoais, deixando claro sua paixão pelos jogos da empresa. Como freelancer, o caster não descarta a possibilidade de trabalhar com a empresa novamente.

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