De acordo com uma publicação do Tom’s Hardware desta quarta-feira (19), uma nova pesquisa afirma que a NVIDIA está projetada para consumir 77% dos wafers destinados a processadores de Inteligência Artificial (IA) em 2025, um aumento impactante em relação aos 51% registrados em 2024.
A informação, que foi inicialmente divulgada por Eugene Ng, ilustra muito bem como o papel da empresa é dominante e quase hegemônico no mercado de semicondutores para IA, levantando inclusive questionamentos sobre a competitividade.
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Crescimento acelerado no consumo de Wafers
O aumento de 26 pontos percentuais no consumo de wafers pela NVIDIA entre 2024 e 2025 reflete muito bem a crescente demanda por soluções de IA e a liderança da empresa nesse setor.
A expansão da infraestrutura de IA em diversas indústrias tem impulsionado a necessidade de processadores avançados, área na qual a verdinha se destaca com suas placas de vídeo de alto desempenho.
Liderança tecnológica e inovação
A posição dominante da NVIDIA no consumo de wafers para IA com certeza está ligada ao fato de que a marca apresenta um compromisso contínuo com a inovação, sempre elevando o nível dos produtos.
Na CES 2025 (Consumer Eletronics Show), maior evento de tecnologia do mundo, o CEO da corporação, Jensen Huang, apresentou avanços revolucionários, incluindo a série de GPUs Blackwell RTX 50 e o supercomputador “Project DIGITS”, projetado para acelerar aplicações de IA.
Parcerias estratégicas e xepansão de mercado
Além do desenvolvimento de novos produtos, a NVIDIA tem estabelecido parcerias estratégicas para ampliar ainda mais a presença da empresa no mercado de IA.
Um bom exemplo disso é a colaboração com a Toyota para o desenvolvimento da próxima geração de veículos autônomos, integrando as soluções de IA do time verde aos sistemas automotivos.
Concorrência e desafios no setor
Apesar da liderança, a NVIDIA enfrenta concorrência de empresas como Marvell Technology e Broadcom, que produzem circuitos integrados específicos (ASICs) mais acessíveis para aplicações de IA.
No entanto, analistas como Atif Malik, da Citi Research, acreditam que GPUs e ASICs coexistirão, cada um oferecendo vantagens distintas. Os chips da verdinha, embora mais caros, proporcionam reprogramabilidade e maior memória de alta largura de banda, facilitadas pelo software CUDA da empresa.