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SS Girls sobre Liga Feminina NFA: “Sempre tentamos nos manter no topo”

Em entrevista, as campeãs da Liga Feminina da NFA, contaram como foi participar do campeonato e muito mais.

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A Suicide Squad foi o nome da quinta edição da Liga Feminina da NFA, com uma grande campanha ao longo da competição, no final de julho, o campeonato conheceu a sua nova vencedora. Com uma vitória esmagadora, o elenco manteve a regularidade e garantiu o título, além do MVP conquistado pela Grega. Em entrevista ao Pichau Arena, o SS Girls compartilhou bastidores da final, o peso da conquista, opiniões sobre NFA, bem como os planos futuros.

A equipe composta por Grega, Lara, Isax, Debs, Anna e Gabizinha, é bem mais recente do que muitos imaginam, mas seus caminhos já se cruzaram diversas vezes. Anteriormente, na Las Grandes, as jogadoras já se conheciam por terem tido passagens pelas mesmas organizações, como Flamengo, B4 e K9. Após a Las Grandes ter sido desfeita, encontraram uma casa nova, a SS. Com menos de um mês desde a formação, a line iniciou da melhor forma possível, como campeãs da Liga Feminina da NFA.

Apesar de um elenco novo, a experiência é longa, a tricampeã da NFA, Gabizinha que o diga. Para ela, a Season 5 foi a mais desafiadora entre seus três títulos. Além disso, pontuou a falta de confiança vinda de terceiros, por ser uma line formada a pouco tempo. 

“As equipes estavam muito fortes, o competitivo mudou e o time era novo. Então, foi uma competição diferente e mais difícil. […] Foi gratificante, em menos de um mês elas estavam amassando, pegaram primeiro lugar na estreia da NFA. Acho que tinham muitos que não estavam botando fé em nós, não confiavam por ser um time novo, mas calamos a boca de muita gente.”

O campeonato

Representando a SS desde o início da Talents Girls, o elenco conseguiu se encaixar e estreou na Liga NFA dando o primeiro Booyah e empatou com a 4K Easy no topo da tabela. Ao longo do campeonato, a Suicide Squad seguiu mostrando uma sintonia surpreendente e conquistou a audiência. No último dia de classificatórias, a equipe terminou em segundo com 604 pontos e 113 abates e se apresentou como uma forte candidata ao título.

“Sempre tentamos nos manter no topo, jogamos com o mesmo foco, independente de ser classificatória ou não. Queremos o topo, mostrar que estamos lá desde o começo e vamos estar na final. Fizemos isso durante o campeonato todo.”, disse Isax.

A final

Antes de alcançar o tão esperado título, enfrentaram dificuldades na final. Nas duas primeiras quedas caíram cedo, duas vezes no TOP 11. No entanto, a reviravolta veio depois do Booyah na quarta queda e a dobradinha em seguida. A emocionante caminhada da Suicide Squad ao longo das partidas a direcionou para a vitória. Grega atribuiu esse remanejamento ao bom psicológico do time, por não terem sido afetadas pelos desempenhos do começo e conseguiram manter o foco no objetivo. De olho na tabela, a cada partida buscaram fazer os pontos necessários para vencerem.

“Como estava uma diferença muito pequena de pontos entre nós e a Tropa, toda hora perguntávamos quanto faltava para pegarmos o primeiro. Aí teve uma hora que empatou, ficou 126 a 126, foi quando fizemos um Booyah, e distanciou mais.”, explicou Isax.

“Fizemos um Booyah com 13 kills.”, completou Lara. “Depois dessas duas partidas, a gente voltou com garra, saímos rushando todo mundo.”

A postura ofensiva da SS nas partidas foi uma das características de destaque. A equipe terminava as quedas com um alto número de abates. Fecharam as classificatórias com 113 kills e caminharam para a final com chances de terem uma MVP entre elas, com a jogadora Grega e suas 49 eliminações em 18 quedas. Na final, foi essencial para a Suicide Squad, e entraram em consenso  de que foi um atributo fundamental para alcançarem a vitória.

“A nossa agressividade foi essencial! Fazer muitas kills, sermos bem agressivas nas partidas e não frear”, explicou Debs.

Mesmo com os problemas iniciais, alegaram não terem se sentido tão pressionadas. Mas concordaram na existência de uma expectativa em cima da SS se manter no topo. Além das próprias jogadoras terem esse objetivo, vencer uma Liga NFA também carrega um peso diferente.

“A NFA é um campeonato que todo mundo sonha ganhar, porque é o que mais traz visibilidade para as garotas hoje em dia. Todo mundo que chega na final sonha em estar em primeiro para ter esse título.”, explicou Isax. 

“A SS tem que ir bem em todo o tipo de campeonato, agora ganhou uma NFA.”, completou Grega.

Ao falar sobre a vitória, as jogadoras relembraram da emoção e decidiram os seus momentos favoritos entre as seis partidas. As escolhidas como as mais marcantes foram as duas últimas, quando estavam próximas de segurar o troféu.

“A penúltima partida, quando a gente distanciou. Ficamos uns 60 pontos à frente da Tropa, e na última a seguramos e garantimos o título.”, iniciou Lara.

“Já sabia que elas seriam campeãs na penúltima queda! […] Tem muito delay na NFA, a Isa me mandou uma foto delas dentro da safe, aí eu falei “Esquece, são campeãs da Liga NFA!”. Ali já comecei a chorar, então foi a mais gratificante.”, explicou Gabizinha.

“Começamos a NFA dando o primeiro Booyah, e acho que começar com o primeiro e terminar campeã, é melhor ainda né?”, acrescentou Anna.

MVP: Grega

Além de campeãs, a SS também garantiu o MVP para uma das suas integrantes, a Grega. Com 71 abates, a jogadora alcançou mais uma conquista, e superou a MVP da fase classificatória, Julialok da 4K Easy, com 13 kills de vantagem. Grega estava animada ao perceber que tinha chances de receber o colar de melhor jogadora e passou a correr atrás disso quando acumulou grandes abates no campeonato, porém esse não foi o seu foco quando entrou no torneio.

“Não entrei pensando em ser MVP, mas para ganhar o título. Quando vi que estava com muitos abates a frente no primeiro dia procurei pelo MVP. Então, demos o Booyah na final, e pensei  “Nossa, vou ser MVP e campeã”, foi muito bom!”.

Vale lembrar que Isax também já foi duas vezes MVP do campeonato. Primeiro na Season 3 pela Predators e depois manteve a regularidade durante a Season 4, quando atuava pelo Flamengo. Agora, Grega se junta à companheira de equipe entre as MVPs da Liga Feminina.

Planos futuros

Em relação a NFA, foi questionado o número de rodadas bem inferior ao formato da Liga mista, e se existe preferência entre as jogadoras em ter um torneio mais extenso. Segundo Isax, seria favorável para as equipes mais dias de final.

“As classificatórias estão boas, porém, mais dias de final, com pontos corridos por 3 dias, sabe? Porque você joga o campeonato todo, aí na final você está em um dia ruim e não consegue mostrar o que você vinha jogando o campeonato todo.”

Além da próxima Liga Feminina, a Suicide Squad também deseja estar na Liga NFA mista, que já conta com a BLACK como uma representante do cenário feminino. Isax lembrou quando participou do torneio, mas em um time com homens, e pontuou a vontade de competir ao lado das suas companheiras da SS. Debs também demonstrou interesse, e ainda revelou o sonho de integrar o cenário mobile e disputar a LBFF. 

“Tenho vontade de jogar no mobile para representar ainda mais as meninas. […] Além de ganhar a NFA, o meu outro sonho é entrar em algum time academy, para no futuro jogar uma LBFF.”

“Vamos continuar juntas para disputar a próxima NFA, e ganharemos ela também, para todas sermos bicampeãs.”, finalizou Isax.  

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