O caster de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) da ESL Semmler teve uma atitude criminosa nas redes sociais de acordo com o Artigo 140 do Código Penal brasileiro ao publicar uma fala transfóbica nas redes sociais neste domingo (27). A pro player Olga “Olga” Rodrigues respondeu ao delito.
Em tuíte, o caster afirmou: Receio que você tenha sido enganado ao acreditar que homens podem se tornar mulheres e vice-versa. Homens não deveriam competir numa liga feminina. Eles podem competir no circuito aberto com todo mundo ou formar uma liga trans se quiserem”.
Além disso, complementou: “Eu me preocupo com a integridade da liga para as jogadoras femininas. Se as jogadoras querem ter a liga para competir entre elas, elas devem ter isso. Permitir que homens compitam nessa liga derruba o propósito da liga (feminina)”.
Yes, I care about the integrity of the league for the female players. If the female players want to have a league to compete amongst themselves, they should get it. Allowing men to compete in that league defeats the purpose of the league. https://t.co/RjXD1KVUOW
— Semmler (@OnFireSemmler) November 27, 2022
Nesta terça-feira (29), a brasileira e pro player Olga, que é uma das figuras da luta trans dentro dos eSports, compartilhou o tuite dizendo que: “Juro por tudo que se um cara brasileiro desse tamanho fala uma merda dessa, eu junto todas minhas forças para foder com a carreira dele. Sorte que as figurinhas carimbadas que pensam assim tão tudo pianinho. E é bom ficar mesmo, bando de otário“.
eu juro por tudo q se um cara BR desse tamanho fala uma merda dessa eu junto todas minhas forças pra fuder com a carreira dele…sorte das figurinhas carimbadas que pensa assim tão tudo pianinho, e é bom ficar mesmo, bando de otário
— OLGA (@olgacsgo) November 29, 2022
ESL não se pronuncia
Vale lembrar que de acordo com as regras do campeonato, mulheres cis e trans podem competir na liga feminina, ou seja, nada impede a participação de trans. A ESL, responsável por criar as regras, não publicou nada sobre o crime realizado pelo funcionário e continua utilizando as redes sociais como se nada tivesse acontecido.
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