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LoL: saiba mais sobre a história de BrTT no CBLOL I

Imagem: Reprodução/Bruno Alvares

Quem acompanha o cenário competitivo de LoL (League of Legends) aqui no Brasil sabe que Felipe “BrTT” Gonçalves é um dos expoentes dos esportes eletrônicos (eSports) em terras brasileiras.

Há cerca de 10 anos atuando como jogador profissional do MOBA (Multiplayer Online Battle Arena) da Riot Games, o “pai” começou quando tudo ainda era mato.

A equipe da Pichau Arena redescobriu os momentos de um dos maiores atiradores brasileiros no Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL). Com uma lista da Betway, falaremos sobre o astro durante o primeiro campeonato de elite que o astro não compete por escolha própria.

Considerando que o LoL foi lançado em 2009 e o cenário competitivo começou a existir em 2012, que foi o mesmo ano em que os servidores brasileiros foram anunciados oficialmente por parte da Riot Games, brTT é considerado um dos os primeiros jogadores profissionais do game que realmente conseguiu seguir uma carreira consolidada dentro de um dos maiores jogos de eSports atualmente.

 

Do DotA 2 para o LoL

Imagem: Reprodução/Arquivo pessoal

O pro player também conta com um histórico no Counter-Strike (CS) e dentro de outro MOBA de sucesso, sendo o DotA 2 – desenvolvido pela Valve. Em algum momento entendeu que teria de escolher uma das duas modalidades, preferindo o MOBA.

Inclusive, chegou a competir em campeonatos nacionais e internacionais de DotA 2. Com direito a viajar para fora do país sem nem ter passagem de volta paga, ou seja, estava literalmente tentando viver do sonho.

Claro que, em uma época em que os esportes eletrônicos ainda não eram considerados uma profissão; diferente de hoje, que é um cenário emergente e exponencial dentro do mercado global.

 

Respirando CBLOL

Imagem: Reprodução/Arquivo pessoal

Com passagem  por times consolidados do cenário, sendo considerados os maiores do Brasil, fez parte das line-ups de organizações como Vivo Keyd na época da Keyd Stars, RED Canids e paiN Gaming, o profissional teve altos e baixos durante a sua carreira dentro do LoL.

Além de ter competido a série A oficial do game, também passou pela série B no extinto Circuito Desafiante enquanto defendia a camisa do Flamengo eSports.

Carioca raíz, cresceu na zona norte do Rio de Janeiro e sempre teve uma grande ligação com seu avô, que sempre fez questão de relembrar quando era possível durante entrevistas à imprensa.

É importante lembrar que chegou a jogar torneios não oficiais da Riot Games apenas para viver do sonho de ser um jogador profissional.

Com uma coleção de taças do CBLOL e atuação ao lado dos melhores jogadores do cenário nacional, Gonçalves chegou a competir internacionalmente e teve campanhas memoráveis dentro do cenário brasileiro.

Com 30 anos, é atualmente um dos maiores jogadores da modalidade atuando na posição de atirador. Aliás, sendo ADC, pois resolveu dar uma pausa na carreira para focar em questões pessoais e cuidar principalmente da sua saúde mental. O anúncio foi feito pelo próprio pro player durante o Prêmio eSports Brasil.

Ainda assim, alguns o consideram o melhor Draven, porém, também possui habilidade com campeões como Twitch, Vayne e Kalista, os quais chegou a tatuar em sua pele.

 

Terceiro lugar e o começo de um sonho

Como sabido, Gonçalves esteve presente desde o primeiro campeonato oficial desenvolvido pela Riot Games aqui no Brasil.

O torneio que ocorreu presencialmente durante o evento BGS (Brasil Game Show) de 2012, contou com premiação de US$ 25 mil e o carioca bateu na trave.

Na ocasião, foi companheiro de equipe de jogadores conhecidos, tais como o streamer da paiN Gabriel “Kami” Bohm Santos e o coach da Netshoes Miners Academy, Thúlio “SirT” Carlos.

Acabou deixando o primeiro título do torneio nas mãos da equipe vTi Nox. A primeira campeã de uma modalidade que acabava de nascer e mesmo ficando no terceiro lugar ao defender a paiN Gaming, não deixou de sonhar com o título; e, principalmente, treinar.

 

A recompensa

Imagem: Reprodução/paiN Gaming

Desde os primórdios de sua carreira, brTT sempre se mostrou um grande guerreiro e sempre foi referência na hora de mostrar profissionalismo dentre os jogadores da época.

Com isso, é de se esperar que sempre levou o treino muito a sério e por conta de se destacar logo nos primeiros anos do competitivo e treinar muito, já era esperado que ganhasse um torneio em uma hora ou outra.

Presencialmente no WTC Golden Hall, em São Paulo e longe de sua terra natal, lá estava ele de novo em 2013 ao lado de Kami e SirT. Ainda representando a paiN Gaming – equipe que mora em seu coração -, garantiu o título e lutou pela premiação de US$ 60 mil ao lado de mais sete times.

Em um cenário que ainda pouco se via investimento e profissionalismo, um cenário novo e amador, o jogador já garantiu seus primeiros minutos de fama dentro da modalidade.

 

Anos de ouro

Imagem: Reprodução/Arquivo pessoal

Em 2014, o torneio mudou de formato e isso não impediu brTT de brilhar. O primeiro split do ano ficou nas mãos da equipe do carioca, que desta vez, estava na Keyd Stars.

É importante lembrar que a Keyd foi a primeira equipe brasileira a contratar coreanos, o que é feito até hoje por outras organizações do meio. Na segunda temporada, acabou batendo na trave após vencer dois torneios regionais seguidos.

No ano seguinte continuou seu caminho na elite do LoL brasileiro e venceu o segundo split fazendo duo na bot lane com Hugo “Dioud” Padioleau, ou seja, mesmo tendo de se comunicar com um francês, garantiu mais um troféu do campeonato.

Estes foram os primeiros anos de Gonçalves no competitivo do torneio de LoL mais importante do Brasil. E, apesar da pausa para se cuidar, brTT ainda tem muita história para contar utilizando seus altos e baixos para mostrar que um campeão também é feito de carne e osso.

 

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