A NVIDIA iniciou o processo de descontinuação do suporte para as últimas placas da linha GeForce GTX. Em uma recente atualização do Toolkit NVIDIA CUDA, a empresa anunciou que as arquiteturas Maxwell, Pascal e Volta não serão mais contempladas em futuras atualizações da plataforma.
As arquiteturas são agora consideradas “completas” em termos de funcionalidades, o que significa que não receberão novos recursos.
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O que isso significa para os usuários?

Apesar do encerramento do suporte no CUDA 12.8, as placas de vídeo com essas arquiteturas ainda continuarão a receber atualizações de drivers, essenciais para compatibilidade com jogos e aplicativos.
No entanto, a ausência de novos recursos pode limitar o desempenho futuro desses modelos em softwares mais recentes.
A decisão afeta uma grande parte dos usuários da NVIDIA, pois engloba algumas das GPUs mais populares da última década. Modelos como a GTX 1060 (6GB), uma das placas mais vendidas da história, fazem parte desse grupo.
Arquiteturas atingidas pelo fim do suporte
- Maxwell (2014-2015): Presente nas séries GTX 750, GTX 750 Ti e GTX 900 (GTX 970, GTX 980, entre outras).
- Pascal (2016): Utilizada na popular série GTX 10, incluindo GTX 1050, GTX 1060, GTX 1070 e GTX 1080.
- Volta (2017): Embora tenha sido lançada como sucessora da Pascal, essa arquitetura não foi amplamente utilizada em placas GeForce, aparecendo apenas em modelos específicos como a NVIDIA Titan V e Quadro GV100.
GTX 16 ainda terá suporte
Uma exceção à regra é a série GTX 16, composta por placas como a GTX 1660 e GTX 1650, que utilizam a arquitetura Turing. Tais modelos ainda continuarão a receber atualizações, pois pertencem a uma geração mais recente.
A chegada da série RTX 50 e o futuro das GPUs
A decisão da NVIDIA acompanha o lançamento da nova geração de placas gráficas GeForce RTX 50, revelada em janeiro de 2025. A série é liderada pela RTX 5090, baseada na arquitetura Blackwell, sucessora da RTX 4090.
Com o avanço, que é bem grande, fica evidente o foco da empresa em tecnologias mais modernas, como Ray Tracing e Inteligência Artificial, que não estavam presentes na linha GTX.
Por fim, de maneira geral, embora os donos de GPUs GTX afetadas ainda possam utilizá-las sem problemas imediatos, a falta de novas funcionalidades pode, ao longo do tempo, impactar sua longevidade no mercado. Para aqueles que buscam atualizações, a transição para placas da série RTX pode ser uma alternativa viável para acompanhar as novas tecnologias gráficas.
A minha GTX 1080 comprada da Pichau em 2016 vai continuar por aqui até parar de funcionar.
Parece que é errado comentar de hardware antigo por aqui(?). Censuraram meu comentário.
Opa, fica a vontade para comentar.
Seu comentário foi aprovado, não censuramos!
Só demora um pouquinho pra aprovar para evitar spam 🙂 mas as discussões saudáveis são sempre bem vindas!
Ah, tá certo. Pode deletar o comentário acima e deixar só o outro então. rs
Ufaaa, minha Gtx1650 segue viva