De acordo com uma publicação do Tom’s Hardware da última quinta-feira (01), com a aproximação da entrada em vigor das novas regras de difusão de inteligência artificial dos Estados Unidos, marcada para 15 de maio, uma disputa pública entre duas gigantes do setor de tecnologia ganhou força: NVIDIA e Anthropic.
No epicentro do conflito está uma questão importantíssima para ambas as companhias: o futuro da distribuição de GPUs avançadas, principalmente em relação ao mercado chinês.
- Gamescom latam 2025: NVIDIA aposta em jogos brasileiros e revela nova tecnologia
- Escassez de NVIDIA RTX no Japão gera crise no varejo e caça a turistas
Amazon VS NVIDIA
A Anthropic é uma startup de IA com financiamento da Amazon, e defende medidas mais duras para limitar o acesso de países rivais, como a China, a tecnologias consideradas sensíveis.
A empresa argumenta que manter essas tecnologias sob controle dos EUA é essencial para proteger os interesses e valores americanos. Em paralelo, planeja expandir sua infraestrutura com novos data centers e aumentar sua capacidade computacional, dependendo diretamente do acesso a aceleradores de IA.
NVIDIA ironiza rivais
Do outro lado, está ninguém mais ninguém menos que a NVIDIA, líder global no fornecimento de GPUs de alto desempenho, que contesta o discurso alarmista da Anthropic.
Recentemente, a empresa ridicularizou alegações sobre contrabando de chips para a China, inclusive insinuações de que GPUs teriam sido transportadas junto a cargas inusitadas, como lagostas vivas ou “disfarçadas” em barrigas falsas. Para a verdinha, essas histórias são exageros e distrações de uma discussão que deveria se concentrar em inovação e competitividade.
Ainda assim, documentos de alfândega chinesa indicam que operações de contrabando com métodos incomuns não são apenas rumores, e de fato aconteceram. Além disso, o governo dos EUA estaria investigando vendas suspeitas de GPUs em países como Singapura e Malásia, o que evidencia a complexidade da fiscalização internacional em torno dessas tecnologias.