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Intel mira 2027 para reverter prejuízos bilionários, entenda detalhes

Com nova tecnologia e foco em clientes externos, empresa busca equilíbrio financeiro

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De acordo com uma publicação do Tom’s Hardware da última quarta-feira (14), a Intel projeta que a divisão de fundição da marca, responsável pela fabricação de chips tanto para uso interno quanto para clientes externos, deixará de operar no vermelho até 2027.

A meta foi reafirmada recentemente pelo diretor financeiro da empresa, David Zinsner, durante a conferência J.P. Morgan Global Technology, Media and Communication. O executivo reconheceu que, embora existam potenciais clientes interessados, a azulzinha ainda precisa demonstrar sua capacidade de entregar resultados consistentes e confiáveis para conquistar a confiança do mercado externo.

Produção interna é essencial

Reprodução Intel

Atualmente, a maior parte da receita da divisão de fundição da Intel provém da produção interna de chips. No primeiro trimestre de 2025, a unidade registrou vendas de US$4,7 bilhões, quase R$27 bilhões, sendo que a maioria desse valor veio da fabricação de chips para uso próprio.

Para atingir o ponto de equilíbrio em 2027, a empresa estima que será necessário gerar receitas de bilhões de dólares, em dígitos baixos a médios, provenientes de parceiros externos.

Estratégia já está traçada

No mais, a Intel está apostando na geração 18A-P como um divisor de águas para sua estratégia de fundição. Considerada uma “prova de conceito”, a tecnologia visa atrair mais empresas interessadas em utilizar as fundições do time azul, desde que consiga demonstrar sucesso e confiabilidade.

Além disso, a empresa está investindo pesadamente em novas tecnologias de processo e capacidade de produção, com a expectativa de que a tecnologia de fabricação 14A, prevista para 2027, coincida com o alcance do ponto de equilíbrio da divisão.

Apesar dos desafios, incluindo perdas operacionais significativas nos últimos anos, a Intel mantém a estratégia de transformar a divisão de fundição em um negócio lucrativo e competitivo. A empresa acredita que, com os investimentos certos e a conquista da confiança de clientes externos, poderá reverter a situação financeira da divisão até 2027.

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