Conforme publicado pelo Tom’s Hardware no último domingo (22), um recurso há muito esquecido, o Resizable BAR (ReBAR), voltou ao holofote graças a testes recentes com placas NVIDIA e benchmarks do 3DMark.
Por padrão, a verdinha habilita esse recurso somente para jogos em sua lista de compatibilidade. Porém, ao ativá-lo manualmente via NVIDIA Profile Inspector, é possível recuperar até 10% de performance em testes como o 3DMark Port Royal.
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O YouTuber JayzTwoCents fez o teste com um hardware topo de linha (Intel Core i9‑14900KS + RTX 5090), e obteve ganho de 3.304 pontos no Port Royal: o resultado saltou de 37.105 para 40.409 pontos, um upgrade expressivo só com um clique no driver.
O que é o ReBAR e como funciona?
Originalmente desenvolvido para o padrão PCIe 2.0 em 2006, o Resizable BAR só ganhou popularidade em 2020 com a adoção pela AMD (chamada de Smart Access Memory). O recurso remove o limite de 256 MB por vez na comunicação entre GPU e CPU, permitindo acesso completo à VRAM, o que pode acelerar leituras e reduzir gargalos, mas os ganhos variam muito conforme o jogo.
Como habilitar manualmente
Instale a última versão do NVIDIA Profile Inspector.
Escolha o perfil do jogo ou aplicativo (ou o perfil global).
Ative:
rBAR – Feature: Enabled
rBAR – Options (ex.: 0x00000001)
rBAR – Size Limit (ex.: 0x0000000100000000 para 4 GB)
Aplique, feche e rode o benchmark ou jogo.
Nem tudo são flores
O ReBAR não garante melhoria em todos os jogos; em alguns casos, pode até reduzir a performance, por isso a NVIDIA adota uma abordagem cautelosa, habilitando apenas se bem testado.
Em fóruns como o TechPowerUp, usuários relatam que a média das melhorias fica entre 0 a 2%, considerando ocasional overhead da ativação, o que em alguns casos anula o ganho. Já em comunidades como o Reddit, há quem relate maior estabilidade de FPS:
“Ativar o ReBar me permitiu colocar os gráficos no ultra e agora estou conseguindo 55 FPS+.”
Mas nem todos obtêm os mesmos resultados:
“Alguns games parecem não ter melhorias, e em alguns casos há até perda de performance”