– Konami anunciou três Silent Hill para reforçar o futuro da franquia
– Okamoto disse que o objetivo era mostrar seriedade no retorno da série
– Silent Hill 2 foi pensado para fãs antigos e novos jogadores
A Konami vem deixando claro que o retorno de Silent Hill não é um movimento passageiro. Após anos de silêncio em torno da franquia, a empresa japonesa decidiu investir pesado em novas produções e remakes. Na última sexta-feira (17), Yoshiki Okamoto comentou sobre o compromisso da desenvolvedora e explicou a visão por trás da estratégia.
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Em 2022, a Konami quebrou o longo silêncio em torno da série com a transmissão Silent Hill Transmission, evento que marcou o início da nova fase da franquia. Na ocasião, o público foi surpreendido por uma leva de anúncios, um remake de Silent Hill 2, um projeto batizado de Silent Hill f e uma experiência narrativa chamada Silent Hill Townfall
Em uma publicação recente no X (antigo Twitter), Okamoto explicou que o objetivo da produtora não era apenas reviver o sucesso do passado, mas provar ao público que a franquia tem um futuro. Segundo o programador japonês , a escolha de anunciar vários projetos simultaneamente foi uma forma de demonstrar seriedade e comprometimento com a franquia.
“Há três anos, em 2022, anunciamos três títulos: Silent Hill 2, Silent Hill f e Silent Hill Townfall. No entanto, não queríamos anunciar apenas um único remake, o que se poderia chamar de um remake cauteloso. Queríamos que as pessoas primeiro sentissem nossa seriedade em reviver a série”, afirmou.
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“Os usuários não se sentirão motivados a se envolver com uma propriedade intelectual a menos que possam sentir esse futuro. Se a empresa adotar uma abordagem cautelosa, os usuários farão o mesmo. A empresa precisa mostrar sua seriedade primeiro, para que os usuários possam ficar genuinamente animados”, completou Okamoto.
Além disso, Yashiki também revelou que o remake de Silent Hill 2 foi pensado para atender a públicos diferentes, tanto os fãs de longa data quanto os novos jogadores. Para o programador, o remake do segundo título precisava ir além da nostalgia.
Okamoto afirmou que o projeto foi desenvolvido pensando em dois públicos: quem viveu o terror original nos anos 2000 e quem está conhecendo a série agora, no qual mirar apenas nos fãs antigos seria limitar o potencial do jogo.
